Toda a noite choveu, uma chuva miudinha persistente e amanheceu assim, um ligeiro alivio e iniciei a caçada, acompanhado da Fabula e da Pista, pouco movimento da passarada, sinal que está tudo muito parado, geralmente implica que a caça está amarrada e nos sujos, quase dez horas e apesar de não terem parado poucos sinais das cadelas, um tordo ou outro, ou rasto de algum coelho, levanta-se um tordo de umas silvas, a Pista dá uma corrida atrás dele, juventude, entretanto a Fabula vai batendo o terreno ao longo de um muro de pedra, quando de repente deteta um rasto, segue-o, entra num local em que o muro está derrubado e começa a subir a encosta, de repente para há entrada de um local com mato e silvas, aproximo-me, entretanto chega a Pista e começa a rastear muito contente, a Fabula começa a entrar no sujo, começo a ver um sitio para me colocar melhor, subo um pouco tentando ler as possíveis saídas, após algum tempo, sinto o barulho da saída de duas perdizes, saem completamente tapadas sem qualquer possibilidade de disparo, corro um pouquinho para tentar ver para onde vão, nisto ouço o barulho de outra perdiz a levantar, vejo-a a passar entre a vegetação já a uns bons quarenta metros disparo e caiu. Dirijo-me rapidamente para o local, mas quando lá chego já a Fabula está a cobrar, é impressionante como sem ter visto o voo se dirige para a direção do disparo.
Pensando um pouco no lance foi fundamental a entrada da Pista em cena pois foi isso que deve ter dividido as perdizes e fez com que aquela se atrasa-se. Após mais algum tempo na direção para onde tinham fugido as outras resolvi ir trocar de equipa. Apesar de terem sido incansáveis a Daisy e o Index não tiveram oportunidades, apesar de não ter ouvido nenhum disparo vi um caçador perto do local para onde penso que foram as perdizes ou elas saíram sem ele ver ou saíram sem lhe dar hipóteses de fogo, sendo certo que bati aquela encosta toda e nem sinal delas. Perdizes de finais de Novembro já tem muita escola.
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