quinta-feira, 10 de setembro de 2015

CODORNIZES 2015

Dia 6 de Setembro 2015, abertura da época ás codornizes, temperaturas altas, sem vento. Iniciei a caçada com a Fabula e o Index, o Pedro com a Try e a Quinta. Muitos caçadores naquela zona que por norma é a mais querençosa, houve-se os primeiros tiros, desviamo-nos mais para a esquerda, entramos num pousio, quase no final paragem da Try, saida da codorniz, abate do Pedro, praticamente de seguida paragem da Fabula, sai a codorniz, dou-lhe um tiro e o Pedro outro mas a medo, pois dirigia-se praticamente na direção de dois caçadores, vai chumbada, cai a cerca de dez metros dos caçadores não sem antes lhe terem dado um tiro sem qualquer efeito, momento hilariante, começam a correr na direção dela, um deles atira-se ao chão na tentativa de a agarrar, a codorniz dá pequenos saltos na frente dele e ele sempre a fazer a "mancha", após quatro ou cinco tentativas lá lhe consegue meter as mãos. Vira-se para nós e diz-nos que no milho ao fundo há lá umas codornizes, rio-me mais o Pedro e ambos encolhemos os ombros, como a dizer deixa lá com os exemplares que trazem deve ser a unica do dia. Nisto viro-me e vejo o Index parado e a Try em patron, dirijo-me para lá, um tiro e codorniz abatida. Novo pousio, todos os cães a trabalhar em rastos, quando a Quinta fica parada, quase de imediato salta a codorniz que o Pedro abate, a Try entretanto para uma, o Pedro ainda lhe dá um tiro mas ela voa muito rente ao topo do milho não dá emenda. Os cães entram num milheiral, mais ao menos a meio a Fabula fica parada, consigo vê-la, a codorniz dá um pequeno salto, mais outro, está chumbada a Fabula recupera-a. Vamos ao carro troco o Index pela Pista e a Quinta pelo Gaudi. Retomamos junto ao milheiral anterior, quase no fim com os cães a trabalhar muito bem, salta uma codorniz que eu abato, logo de seguida o Pedro chumba outra que cai dentro do milheiral, a Try recupera-a. Sai uma terceira que não conseguimos dar fogo. Novo terreno com muita milhã, primeiro a Pista, com uma paragem, passado algum tempo desamarra-se, não sai nada, uns trinta metros à frente nova paragem da Fabula, chamo o Pedro, ela desamarra-se e começa a deslizar vê-se que vai caça há frente dela, nisto a cerca de vinte metros, a Pista fica parada virada para nós, a Fabula não vê e vai avançando, a codorniz está entre as duas, de repente saltam duas codornizes uma para a frente e outra para trás, abato a da frente, a outra o Pedro não pode atirar, dirigimos-nos para a zona onde pousou, passado pouco tempo a Fabula consegue-a parar, dirijo-me para lá, um tiro e abato-a. Decidimos que já chegava, a caminho do carro, uma paragem da Pista e consigo mais um abate e ainda um dos momentos mais bonitos, paragem do Gaudi à entrada de um milheiral, patron da Pista e da Try, esperamos pela Fabula para ter o quadro completo, mas o Gaudi saiu pois a codorniz já se tinha raspado para dentro do milheiral, fica para a próxima. Bons momentos e nove peças cobradas.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

PRIMEIRA SAIDA COM CACHORROS DE 10 SEMANAS

Após deambular 45 minutos pelo campo de treino, em terreno durissimo para cachorros, com tempo muito quente, terreno sequissimo e ausencia de vento, primeiro teste a uma codorniz, os cachorros demonstraram caracter, paixão e bom nariz, pois os factores acima descritos eram muito adversos. Deram sempre com a codorniz, eu não conseguia ver por causa da vegetação onde ela poisava e eles localizavam-na.


MAIS UM TREINO

Mais um treino, após cerca de uma hora para fazer as "patas e pulmão", e após colocação prévia de uma peça no terreno, ver como se portam na paragem e no patron, nunca nenhum dos cães sentiram o "peso" de uma coleira de ensino, tudo é feito com genética e tempo, todos eles esperam pela minha chegada desde que a caça não provoque a fuga, emocionalmente muito forte pois os tiros eram frequentes provocando algum conflito entre predação e instinto de paragem, mas eles portaram-se muito bem.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

TREINO FABULA, PISTA E DAISY

Após a criação de volta ao terreno para ganhar ritmo e fazer as "patas" para não haver surpresas desagradáveis, mesmo pesadas mostrando paixão e qualidade do nariz apesar das enormes dificuldades climatéricas.



segunda-feira, 6 de julho de 2015

NINHADA - PRIMEIRA PAPA

Ninhada com 25 dias, primeira papa (ração starter com leite artificial materno), bom desenvolvimento fisico e motor dos cachorros.


e de seguida uma valente sesta

segunda-feira, 22 de junho de 2015

terça-feira, 16 de junho de 2015

PAIXÃO DO BRETON

A alegria e a paixão do breton desenvolve-se desde muito cedo, é dificil estarmos tristes quando temos estes pequenos seres pela frente.
1ª vez com a pena, 1ª paragem - com 7 semanas
paixão pura ás 7 semanas

terça-feira, 12 de maio de 2015

SELEÇÃO

Deixo este extrato de artigo para reflexão, na minha opinião pessoal é importante a seleção assentes em determinados pilares para atingir um fim, um deles é que os progenitores sejam ambos caçadores e não basta dizê-lo é preciso comprovar no terreno, um dos maiores falhanços é porque esta situação não se verifica, um bom pedigree não faz um bom cão, um bom cão é que faz um grande pedigree, ser filho de um "grande campeão" não diz nada. Esse grande campeão quantas horas precisou de treino? quantas perdizes teve pela frente para efetuar a primeira paragem? será que o seu carater nas mãos de um  caçador será moldável?

“¿De verdad es importante la selección?
La trivialización que el mundo de las exposiciones caninas ha impuesto en el perro nos ha llevado a un pobre interpretación del término selección, reduciéndole a la idea de que se trata del modo de obtener perros de raza pura con una buena apariencia física de acuerdo con un estándar que define sus características exterioristas (altura, peso, color, angulaciones, mordida, etc.). Nada más falso, la selección es la herramienta más útil de la zootecnia. una rama de la veterinaria que estudia el mejor aprovechamiento de los animales domésticos, su fin es la obtención del máximo rendimiento, en este caso del perro, en las tareas que se le encomienden. La función zootécnica es el trabajo que realiza una raza, sea como perro de pastoreo, montero o de muestra. La función zootécnica, a la que apenas dedican los patrones raciales unas pocas líneas es, sin embargo, el aspecto más importante para el usuario de la raza.
Sólo se pueden seleccionar características preexistentes en la raza, por tanto la función zootécnica ha de estar en el perro antes de la selección efectuada por los criadores, cuya labor consiste en depurar y potenciar esa característica que tiene un valor especial. Pero se trata de una herramienta tan poderosa que es capaz de provocar impresionantes cambios en los animales sobre los que se aplica. Un ejemplo, un charolais, ganado de carne. alcanza un peso adulto de 1.200 kg.: una frisona produce hasta 12.000 litros de leche, pesos y producción muy superiores al del vacuno no seleccionado. Lo mismo ocurre con los perros, aunque la producción en ellos se mide en rendimiento de trabajo, ningún perro mestizo es equiparable en rendimiento a lo que garantiza una raza pura en una línea cuya selección haya sido la correcta.
Recientemente una investigación científica ha venido a descubrirnos lo profundas e importantes que pueden ser las modificaciones logradas mediante la selección de caracteres raciales. Unos investigadores de la Universidad de Sidney, en Australia, utilizaron imágenes de resonancia magnética para observar el cerebro de un centenar de razas caninas encontrando diferencias significativas, el cerebro de algunas razas había rotado hasta 15 grados hacia adelante. en tanto que la región cerebral que controla el olfato se ha reubicado en un nuevo emplazamiento, como consecuencia de la selección artificial ejercida por el hombre.

Hasta ahora teníamos constancia de que se podía cambiar el aspecto externo del animal mediante selección, pero cambiar la colocación del cerebro dentro del cráneo es algo impresionante. Los científicos aún no están seguros si estas alteraciones cerebrales han dado lugar a cambios profundos en el comportamiento instintivo del perro, pero en opinión de Taryn Robets, principal responsable del estudio, posiblemente se puedan potenciar en los animales características de nuestro agrado, como un superolfato o, lo que es lo mismo, seleccionar perros supercazadores con un cerebro modificado para rendir mejor en esta actividad. El proyecto todavía raya la ciencia ficción, pero biólogos y neurólogos están trabajando sobre ese tema.
Aquel que tenga interés por hacer de la caza de becadas con setter inglés su principal actividad cinegética hará bien en buscar su perro en lineas de sangre que tengan bien probada su eficacia en la caza de estas aves. Es una modalidad cinegética que lleva más de un siglo asentada en toda Europa, lo que ha permitido crear estirpes caninas verdaderamente eficaces en tal labor. Desdeñar los aportes positivos de la selección sobre las razas no es más que un signo de torpeza.”
Fonte: Eduardo de Benito - http://www.club-caza.com/articulos/610debenito.asp

quarta-feira, 29 de abril de 2015

CACHORROS COM 4 SEMANAS

Os cachorros estão com 4 semanas, primeira vez no parque de sociabilização e de relaxamento, novas experiências para eles, novos barulhos, novos cheiros, todo um mundo novo.


quinta-feira, 9 de abril de 2015

NINHADA INDEX x FABULA

Cachorros com 8 dias, além de excelente na caça é também uma extremosa mãe, a desenvolverem muito bem como se pode ver pela foto

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

GALINHOLAS-08/02/2015

 O dia apresentou-se muito frio, com céu limpo. Decidi abordar uma zona de mato e silvas em pinhal denso, onde uma galinhola já me fintou duas vezes, pouco depois de abordar a zona, ouço um beep, mas logo se cala não consegui perceber qual foi o cão, ouço os chocalhos bastante lentos, estão a trabalhar um rasto, a prática diz-me isso é muito importante sabermos escutar, tento colocar-me de maneira a ver uma das possíveis saídas já que é impossível seguir os cães, deixo de ouvir os chocalhos mas antes de ouvir qualquer beep sinto o levante de uma galinhola, um pouco mais tarde vejo-a a atravessar uma limpa em direcção a outro pinhal, no sentido contrário ao que estou e bastante longe, enganou-me novamente, sabia de certeza a minha posição, nisto vejo outra a atravessar sensivelmente no mesmo sitio, ou levantou junto com a outra ou foi atropelada quando os cães saíram no primeiro levante. Dirijo-me na direcção que elas tomaram, sabendo que se pousaram num determinado sitio é quase impossível matá-las pois a mancha é enorme e poucos sítios tenho para me movimentar, ao menos serve de treino aos cães.

 
Na esperança de terem ficado nas bordas da mancha vou observando os cães, mas de certeza que estão lá dentro, os cães vão trabalhando dentro da mancha, ouço os chocalhos e o barulho deles a furarem as silvas, pouco depois a cinquenta metros de mim, ouço o beep da Pista está parada, vou-me tentar chegar o mais possível, estou a cerca de trinta metros e o beep continua a tocar, não consigo aproximar-me mais, tenho de esperar a ver se acontece algum milagre, após alguns minutos a Pista rompe a paragem, ouço todo um vendaval mas de galinhola nada. As cadelas "varreram" completamente a mancha não consegui ver nada, tive de as chamar para as tirar de lá, pois devem ter encontrado por lá rastos. Vou abordar um eucaliptal com giestas e silvas pois poderão ter saído da mancha para lá e a estratégia resultou, mal os cães detectam um rasto e começam a trabalhá-lo, vejo fugazmente uma galinhola a voar a cerca de quarenta metros por entre as árvores, o que elas andam de pata agora, ouço o beep da Fabula e logo de seguida salta outra, completamente tapada pelas giestas altas, não me dá qualquer chance de disparo e de seguida vejo outra larga já a voar, três naquela área sem dar hipótese, sigo na direcção de um carvalhal com silvas onde se poderá ter refugiado uma, os cães trabalham lá dentro, os chocalhos deixam de se ouvir, mas antes do beep tocar, ouço o barulho de uma galinhola a levantar, um disparo e caiu, muita sorte, pois ela tomou uma vereda que era quase o único sitio onde havia visibilidade. Vou ao carro fazer uma pausa e trocar de cães pois aqueles já tinham trabalhado muito e bem. Vou tentar fazer a rebusca aquelas duas, numa zona de giestas e silvas, apercebo-me que os cães detectam um rasto, sigo-os após mais de trinta metros e pensando já que seria um coelho, vejo uma galinhola a sair a cerca de quinze metros, cruza por entre as árvores e para minha sorte, azar dela levanta ligeiramente e nesta altura um disparo e o seu abate. Ainda mais uma paragem da Daisy mas a galinhola não me deixou chegar, fica para o ano e que se reproduza bem.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

GALINHOLAS-01/02/2015

Noite com muita chuva, passando a aguaceiros com o amanhecer, ausência de vento. Iniciei a caçada com a Fabula, regressou depois da fase do cio, e a Pista. Tive a companhia do Daniel(novato) 1º ano com licença de caça. Após uma primeira que saiu longe do sitio onde nós estávamos, os cães deram sinal da presença dela, mas não se deixou aproximar, foi vista no ar por outro caçador que andava na zona. Abordámos uma zona onde já me tinham enganado uma vez e onde já tinha cobrado uma, após um pequeno sinal da Fabula, mandei o Daniel ir-se colocar numa zona onde ela poderia sair, A Fabula e a Pista continuavam ativas numa zona muito fechada e com alguma dimensão, de silvas dentro de um carvalhal e com bastante água devido ás chuvas fortes que se verificaram, eu ia acompanhando o melhor que podia, o beeper da Fabula começa a tocar, está parada, dirijo-me para lá mas não consigo passar, ouço o barulho da galinhola a levantar, logo de seguida um disparo, outra galinhola a levantar, novo disparo, pergunto ao Daniel, a primeira caiu a segunda foi-se embora, pede para guiar os cães para lá pois está dentro das silvas e ele não consegue lá chegar. mando os cães cobrar, diz-me que anda uma das cadelas na zona, aguardo um pouco, ele diz-me que ela continuou, pergunto-lhe se ela não teria ficado ferida e ele diz-me que pensa que está morta, contorno a zona e coloco-me mais à frente, perto de uma vala de água, sinto qualquer coisa na água e logo de seguida, uma das cadelas também entra na água, abro um buraco nas silvas para ver o que se passa, então observo uma cena que nunca tinha visto, a galinhola já está quase na margem, vai remando com as asas, uma está partida e a Pista está a nadar em direcção a ela, ela sai para uma zona de fetos a Pista entra lá e pouco depois regressa com ela na boca, o Daniel também conseguiu ver e só conseguia dizer- brutal.

Dirigimo-nos a outra zona, um mato alto dentro de um pinhal denso, formado numa linha de escoamento de água da encosta, após algum tempo de os cães irem a trabalhar ao longo da linha de água, soa o beeper da Fabula, logo de seguida ouve-se novamente o chocalho, novamente o beeper e novo deslizar, após esta dança de algumas dezenas de metros a galinhola sai para o lado do Daniel, mas nas costas pois ele tinha-se adiantado e não lhe conseguiu atirar, tento perceber em que direcção foi para iniciar a rebusca, após algum tempo sem sucesso, digo ao Daniel para irmos ao carro trocar de cães, fui na direcção do inicio do mato onde ela se encontrava para tirar uma duvida, mal lá chegamos, noto os cães muito activos num rasto a Pista entretanto entra no mato, atravessa-o e do lado contrário faz soar o beeper, atravesso o mato mais o Daniel, quando chegamos vemo-la parada em mato mais baixo, aproximamo-nos ela guia e volta a parar, nova guia e nova paragem, nisto a galinhola mesmo na dobra do monte levanta e volta a escapar sem qualquer disparo, mas bonita toda aquela cena. Entra em acção a Daisy e o Index, já sem o Daniel, bato umas zonas querençosas sem qualquer êxito, já de regresso, abordo uma zona de mato alto e pinhal denso, o beeper da Daisy, começa a tocar, aproximo-me o mais possível, entretanto o beeper do Index também começa a tocar, parece uma sinfonia, após alguns minutos, para mim pareciam já horas, sinto o barulho da galinhola a sair e dos cães mas não a consigo ver, já não fui fazer a rebusca fica para uma próxima oportunidade.

GALINHOLAS - 2015/01/28

O dia apresentou-se com chuva e ausência de vento. Iniciei a jornada com a Daisy e a Pista, passados cinco minutos numa zona de mato muito alto e pinhal denso, só posso abordar pelo exterior, sinto os chocalhos muito acelerados e vejo a primeira já no ar e demasiado longe de onde estou passou para um local onde já não posso caçar. Já noutra encosta numa zona que alterna fetos com mato denso ouço o beeper da Pista a tocar, dirijo-me rapidamente para lá, quando estou muito perto dela a galinhola sai, por entre aquele emaranhado de pinheiros densos ainda baixos, com alguns que cairam e estão cruzados nos que estão em pé, um disparo e não consigo ver mais nada, na duvida dirijo-me para lá e mando cobrar, de repente entre o mato vejo saltar qualquer coisa e logo atrás a Pista, era a galinhola chumbada, bom cobro e a primeira do dia. Avanço para outra zona onde uma já me tinha enganado, novamente o beep da Pista e logo de seguida o da Daisy, tento aproximar-me delas, quando chego vejo numa vereda a Pista e três metros atrás a Daisy em patron, avanço, nisto elas avançam e  entram numas silvas, tento contornar mas não consigo, elas continuam a avançar e ouço novamente o beep da Daisy, pouco depois sai a galinhola demasiado longe e com pouca visibilidade vou no encalço dela, sinto os beeper's a tocar numa zona de mato, estou do lado contrário, tento aproximar-me delas, quando chego elas saem de paragem, mas a bicuda já tinha saído, tento adivinhar para onde e sigo na rebusca, ouço o beep da Pista, dirijo-me para lá, encontro a Pista parada e completamente deitada numa zona de mato mais baixo, mas num emaranhado de pinhal denso, contorno-a pela direita, ela desliza completamente agachada, grande estilo, nisto chega a Daisy dão um recital de paragens e guias mais de cinquenta metros, que belo lance, deixo de as poder acompanhar e a galinhola sai novamente longe e sem qualquer possibilidade de disparo que grande mestra, vou novamente no seu encalço, paragem da Daisy, chego onde posso e ela sai novamente longe num eucaliptal novo, escondendo-se na sua rama um disparo para me despedir dela até novas lutas. Como já tinha ganho o dia, vou trocar a Daisy pelo Index, vou dar oportunidade aos jovens da casa de aprender mais, numa zona mais baixa, os beeper's dos dois começam a tocar, não posso lá chegar, são silvas muito fechadas,


contorno-as, nisto a galinhola sai, vislumbro-a um disparo, são imensas as folhas a cair, fico na duvida, dirijo-me para lá, a Pista já a tem ainda está viva. Noutra zona o Index faz uma paragem, soa o beeper, aproximo-me, ele desliza, acompanho-o por fora, passado um pouco a galinhola levanta, ouço o barulho mas não a vejo, saiu completamente tapada.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

MONTA FABULA x INDEX - 2015/01/24

Mais uma excelente ninhada em perspectiva para o ano de 2015. A Fabula é de uma qualidade imensa, polivalente em todas as espécies e em todo o terreno, é espantosa a inteligência dela como sabe qual a espécie a caçar  e se adapta logo, além disso transmite grande qualidade aos cachorros. o Index apesar de ser jovem, mostra já grande atitude, excelente nariz e boa morfologia, de grande potencial, arrasta uma carga genética de grande potencial como podem ver no seu pedigree.




GALINHOLAS-2015/01/25

Dia limpo, com bastante sol. Por motivos do cio da Fabula, hoje a jornada foi abordada só com a Daisy e a Pista. A primeira do dia foi parada pela Pista numa zona de difícil acesso e de grande dificuldade visual, quando levantou vi-a fugazmente efectuei dois disparos sem qualquer sucesso. A segunda da jornada foi um trabalho conjunto das duas numa zona de pinheiros muito vastos e mato alto, depois de a pararem, tentei ganhar posição numa zona de possível abate mas ela não me deixou lá chegar, na rebusca a Pista voltou a pará-la, saiu completamente tapada, só consegui o barulho dela a levantar. A terceira do dia foi levantada pela Pista depois de um excelente trabalho, surpreendeu-me pela opção que tomou na saída errando-a muito bem, na rebusca a Daisy deu com ela, parando-a numa zona de mato alto, não me deu qualquer chance de disparo, o terceiro levante desta galinhola, foi depois da Pista a ter novamente parada, na minha aproximação saiu novamente tapada pelo mato alto invalidando qualquer disparo da minha parte. Foi dia da "Becada" e da Pista, que magnifica esteve a cadela, encheu-me de satisfação "vê-la" trabalhar e como trabalha em qualquer vegetação, a Daisy é incansável, não pára, sempre com grande paixão, teve um dia menos conseguido em termos de paragem, mas nunca desiste mostrando o seu carácter.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

GALINHOLAS-2015/01/18

Manhã muito escura, a ameaçar chuva, uma ligeira brisa muito fria. Após algum tempo de ter iniciado a caçada, oiço o beeper da Fabula a tocar, dirijo-me rapidamente para lá, quando finalmente chego já a galinhola tinha saído, andam muito ariscas. Procuro adivinhar a sua fuga, na tentativa de voltar a encontrá-la mas não está fácil, após pesquisar as zonas onde pensava que a poderia encontrar ,não tendo êxito, prossigo em direcção a uma zona querençosa, ia sensivelmente a meia encosta quando vejo a Pista a trabalhar um rasto num mato mais baixo, decido descer em direcção a ela, quando chego ao local onde a avistei, começa a soar o beeper dela, olho e vejo à entrada de mato mais alto a Pista e a Fabula paradas, pela posição das duas não estão em patron porque não se vêem uma há outra, mas dá ideia que é a mesma emanação, aproximo-me delas, quando estou a cerca de dez metros sai a galinhola, um voo baixo, zizagueante, um tiro rápido e abate, nisto salta outra rapidamente toma altura para a copa dos pinheiros e eucaliptos, no meio daquele emaranhado de vegetação tento adivinhar a sua trajectória, vislumbro-a, adianto e disparo, dá-me ideia que caiu, dirijo-me rapidamente para lá, mando cobrar, quando saio do mato alto, já vem a Fabula com ela na boca, linda cadela, dirijo-me para o outro local, desta vez é a Pista que quer mostrar serviço e é ela que cobra

.

Segunda parte da jornada com a Daisy e o Index, abordo uma zona que desconheço mas que tem bom aspecto, a Daisy apanha um rasto, faz uma paragem, começa a avançar por dentro do mato, sigo-a, entra em mato mais alto, sigo-a como posso, depois de passar o mato mais alto, a Daisy está parada, em frente pinheiros muito densos e baixos, quando me aproximo sinto o barulho da galinhola a sair, vejo-a fugazmente, um disparo e nada, era quase impossível abatê-la, abordei o lance mal por desconhecer o terreno, fica para uma próxima, excelente trabalho da cadela. Noutro local ouço o beeper da Daisy a tocar, não consigo aproximar-me dela, vejo uma clareira dirijo-me para lá, o beep continua a soar, mando um torrão para as silvas a ver se ela se move, nisto vem a galinhola a atravessar a clareira tiro e abate, que sorte ela ter escolhido aquela trajectória. No caminho para o carro, o Index ainda fez uma paragem a uma numa zona de mato, o cachorro está-se a fazer, não pára, tem carater, paixão e um bom nariz, mais um "Great Day".
Resultado do dia

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

GALINHOLAS - 2015/01/15

Dia muito chuvoso, mas o vicio era muito grande para dar uma volta ás bicudas. Após cerca de quinze minutos de ter iniciado a caçada, sinto o beep da Fabula a tocar, numa zona muito fechada e de dificil acesso, tento aproximar-me, começo a ouvir o barulho do chocalho, a galinhola já saiu, não a vi. Dirijo-me à encosta onde penso que poderá estar, a meia encosta dentro do mato, vejo a Fabula a trabalhar um rasto, começa a subir a encosta, de repente o beep começa a tocar, tenho de a ladear, não consigo passar por ali, inicia uma "dança" entre parar e deslizar de cerca de quarenta metros em direcção ao cabeço, quando se encontrava parada, só vejo a cerca de cinco metros a galinhola a dar um salto por entre fetos e matos e iniciar a fuga sem me dar qualquer hipótese de disparo. Inicio a rebusca, a Try faz uma paragem com ela num trilho junto a um mato alto, disparo por entre os pinheiros e abate, cobro da Try bom trabalho.

Galinhola junto com tordos mortos nesse mesmo dia antes de iniciar a caçada ás bicudas
foto tirada já com muita chuva

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

PATOS - 11 DE JANEIRO 2015

Devido ao tempo, com muito nevoeiro, resolvi iniciar a caçada no campo. Tenho um gosto especial pelas aquáticas, especialmente narcejas e patos, este ano muito escasso de narcejas. Os patos criaram bem e apareceram com regularidade. Dirige-me a uma zona onde já tinha abatido uma femea e visto mais tarde novos vestigios da sua estadia, há minha aproximação levantou um casal, tendo sido abatidos com um doble. Foto abaixo


Nas galinholas abordei uma zona nova com um colega, mas apesar de não ter havido abate, vim bastante satisfeito, pois a Pista conseguiu duas paragens, uma delas atirada pelo colega mas não atingida. A Daisy com duas paragens, a Fabula também com duas paragens, uma delas guiou mais de trinta metros voltando a parar, mas a galinhola saiu antes de eu conseguir chegar onde ela estava.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

BRETONARZILA-LIEGE



"A Liege è a da direita,fez esta paragem a uma narceja que fugiu nas minhas costas quando me aproximei.Já fez mais algumas "coisas" parecidas mas nunca consegui filmar"- palavras do seu proprietário Sr. Jaime Amorim
A Liege tem 8 meses e é filha da Fabula x Duque.